Dás-me a cuia
e sinto nela o toque da tua mão
que no escuro ainda me guia
no mais belo galardão.
Num gole vem o calor
tão como o do teu abraço
que preenche todo espaço
onde o vazio quer se impôr.
Amargo que se faz doce
por cada sorriso trocado
em momento sempre ansiado
que eterno sonhava que fosse.
A água agora acaba
e com ela tu também te vais
enquanto o mundo se gaba
de não haver me dado outro cais.
Um frio vem de repente,
assusta e faz-me tremer...
Não foi o mate quente,
eu sei, o único a nos aquecer.
30/06/2017
domingo, 27 de agosto de 2017
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