terça-feira, 12 de outubro de 2010

MASMORRA

Masmorra sem saída
Casa de ódio e tristeza
Antítese, sem saúde
E não há fuga possível.
Vida de mediocridade
Livros com páginas em branco
Na escuridão eterna
De não saber onde estou
Ou mesmo quem sou
Solitária.
Voltei a uma casa
Onde as lembranças me preencheram
Em cada detalhe,
Sentindo seu abraço,
Mesmo que não estejas aqui...
Não sou eu mesma esta noite
Não sei se poderei voltar a ser
O que todos dizem que sou.

Um comentário:

  1. Todos possuem uma masmorra. Poucos se aproveitam dela pra fazer um poema como esse. Muito bom, de uma beleza triste. Gostei mesmo.
    Um abraço, poetisa!

    Tô seguindo!

    Elvio Fernandes

    ResponderExcluir

Obrigada pelo feedback!

Rocha

Deixo a luz do sol bater um pouco a cada vez sobre as várias faces e ranhuras lapidadas por tempo e destino para que ilumine e penetre a gra...