O que eu temo não é o amor.
Eu o amo, eu bem o conheço.
Meu medo é da alma nua,
rasgada de torpor,
não sou tão forte quanto pareço -
ainda estremeço ao sair à rua.
A morte deste instinto
de saber o que quero e o que sou,
o lindo de ter a mim;
porque me entrego e nunca minto
em tudo o que a boca negou
mas vive em sangue carmim.
Qual é o sentido
de grudar o amor na razão,
ao que não lhe pertence?
Importa tanto um coração partido
ante a beleza da oração
da verdade que sempre vence?
10/03/2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
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