Só me diz que tudo vai ficar bem,
que ainda estaremos aqui, os dois,
quando o mundo acabar e depois
que nenhum de nós for mais refém.
E tudo aquilo que não somos
ao chegar de uma nova manhã
pois sou aquela que te acompanha
talvez desde antes da contagem dos anos.
Só me diz que esse medo é só meu
e que ele não há de me matar
pra te deixar aqui, neste lugar
como esteve o moderno Prometeu.
A solidão das costas despidas...
Dói mais depois do que na hora,
quando todos já foram embora
e não querem olhar as feridas.
12/01/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sábado, 27 de janeiro de 2018
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