Mata-me, eu te imploro!
Mas volta e ressuscita
o que ainda resta deste ouro
ardente que nos excita...
Mata-me de amor, de espanto,
de loucura e de tesão
no zumbir do teu canto
sem sentido, mas cheio de intenção...
Não pare jamais de ser
a dona destas loucas cenas
de fazer a alma arder
sem a menor das penas...
Tira de mim os velhos por quês
que sei jamais terem respostas
a dá-me lugar, voz e vez
à beleza das horas mais mortas...
Dá-me o teu homem que se faz lobo
e a mentira do azul daquele olhar
que ainda consome em memória de fogo
e sabemos que ainda há de ficar.
26/12/2017
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rocha
Deixo a luz do sol bater um pouco a cada vez sobre as várias faces e ranhuras lapidadas por tempo e destino para que ilumine e penetre a gra...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Então, gente... Sou MEI agora! Faz um tempo que estou para contar que na finaleira do ano passado abri meu CNPJ como redatora, desde que a ...
-
Obrigada, pai, por andar por aí e do nada acordar tremendo, com febre, e ainda ter a audácia de ser teimoso. Obrigada por fazer a mãe se pr...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!