Se o amor pudesse ser sempre incondicional, não existiriam tantas pessoas que infelizmente tiram a própria vida por não estarem dentro de certos padrões e não conseguirem mais aguentar os comentários e energia negativos vindos das pessoas próximas.
Não haveriam tantos casais que por n circunstâncias simplesmente se separam. Às vezes, entre elas, a de que o amor simplesmente acabou. Que faceta do amor acabou? Quem matou o amor? Talvez a falta de palavras... De certas palavras, de todo modo. Porque pouco foi doado, aceito e alterado num bom sentido.
Ou o que foi dado e recebido já não era mais necessário...
Se paixão for uma questão de foco no que nos agrada, talvez a morte do amor resida no que seja detestável. O foco na parte ruim. E talvez o que tenha matado em mim uma quase paixão, mas que conservou o carinho e o amor nas suas formas mais bem-vindas ao caso também tenha sido o foco.
O jeito de domar o coração e, quem sabe, conhecer o amor incondicional. Se existir.
30/03/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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