Nem te conto, querido!
Às vezes chega a madrugada
e sem ter que pensar em nada
noto o peito tão doído...
Ainda cheio daquilo que falta
e não parece pertencer
a alma de mulher
ainda menina, buscando calma...
E se debulha pelo olho
escorrido feito manteiga
que tu conheces tão bem...
Apesar de tudo vai e se entrega
àquilo que planto e colho
de cada saudade que ainda vem...
21/09/2017
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
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