sábado, 23 de setembro de 2017

Soneto Capitolino ou o soneto que Bento não escreveu

Oh, flor do céu!
Oh, flor cândida e pura!
De toda graça e ternura
que não se oculta sob o véu.

Eu que vivo de ti
envolto em amante pressa
pela lembrança de outra promessa,
em amarga saudade me curti.

Afogado em teus olhos de ressaca
outro golpe eu não suportaria -
dá-me do inferno a fornalha!

Por Nosso Senhor e a Virgem Maria,
minha alma está tão fraca...
Perde-se a vida, mas ganha-se a batalha.

24/07/2017

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