Às vezes me pego pensando em como as coisas seriam se eu pudesse andar e voluntariamente morasse sozinha, sem depender da ajuda física de ninguém. Se eu pensaria de forma diferente sobre as coisas e, principalmente, o meu conceito de solidão.
Talvez eu não me sentisse perdida e estranha por estar com certas pessoas e não com outras e conseguisse me perguntar, em meio à obrigação diária e loucura: “o que quero fazer hoje?”.
Se fosse o caso, gostaria de ver meus momentos solitários sempre como vejo de vez em quando: como algo bom, que merece ser desfrutado e usado a meu favor. Felizmente existem pessoas que veem com bons olhos, como algo normal, esses instantes em que faço algo só para mim e não me rendo à regra do politicamente correto.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sábado, 5 de março de 2016
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