Eu seguro,
engulo
tudo tão maior que eu.
Ergo um muro
em que só eu pulo
para ver o que aconteceu.
Às vezes cai
e escorre
a prova do porre.
Outras, fica na beira
e entrega de outra maneira
sem saber para onde vai.
É puro,
casulo
que não aguentou e se rompeu.
Quer um futuro
que eu calculo
mais fácil que o de Odisseu.
Mas não pisca,
respira
por baixo da ira...
Por mais que uma fraqueza
tenha beleza,
não deixa morderem a isca.
27/07/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rocha
Deixo a luz do sol bater um pouco a cada vez sobre as várias faces e ranhuras lapidadas por tempo e destino para que ilumine e penetre a gra...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Então, gente... Sou MEI agora! Faz um tempo que estou para contar que na finaleira do ano passado abri meu CNPJ como redatora, desde que a ...
-
Obrigada, pai, por andar por aí e do nada acordar tremendo, com febre, e ainda ter a audácia de ser teimoso. Obrigada por fazer a mãe se pr...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!