As coisas mais mesquinhas
enchem de orgulho as
criaturas mais baixas.
Onde meus pés não puderem andar,
pelo menos não sozinhos,
sem medo dos espinhos
minha alma há de flutuar.
Alma que pode a este corpo pertencer,
mas que a ele não se limita
sabendo tudo o que pode ser
pois mesmo a escuridão é bendita.
Sou filha do meu tempo
embora olhe muito para trás
e sonhe com um bom caminho
em que eu construa a minha paz
ao sabor de suave vento
que, como minha alma, é teatino.
21/04/2017
Os olhos deveriam bastar
e nos silêncios,
eles bastam.
Tão melhor que nós
os olhos sabem amar
e não calam.
01/08/2017
Tu me pintaste de ouro com asas de anjo, aura de santa sem um pingo de desaforo me viste em grandeza tanta! Tu me chamaste dourada, luz de...