Talvez a tragédia de Romeu e Julieta seja mesmo Romântica, mas ao contrário de muitos, escolho usar o R capital por ir além do que ouso dizer ser o aspecto mais óbvio, superficial e visível de uma história entre pessoas que se veem apaixonadas.
Boa parte do Romantismo, creio eu, se sustenta justamente com a tragédia que ocorre.
Quando se vê que não só não se pode viver sem aquele alguém, como perceber que mesmo na morte a beleza e pureza da pessoa não se perderam e até se realçaram, apesar da dor que se sente da ausência. Que mesmo esta dor pode ser bela...
Quando se percebe que para jamais perder a chance de manter o objeto de amor por perto e apreciar tudo o que te apaixonou... Se é na morte que se pode finalmente viver esse amor, que assim seja.
É o preço que se paga por saber ser ingênuo pensar, que, no idealizar de uma vida perfeita se pudessem ficar juntos, o fogo daquela paixão seria o suficiente para purificar as duas famílias e reduzir as inimizades a pó. De que seria suficiente... E de certa forma foi.
Talvez tenha sido o afã do que bastava que originou o plano mal-fadado, apesar da decisão acertada de fugir. E que sejam mesmo dos impossíveis e dos "e se" de que nunca saberemos que nascem os grandes Romances.
22/08/2017
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Terra incognita ou Mar Morto
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