O cobrar é tão doce
por um verso, branco que fosse,
que não a faz nem de longe credora
das parcas rimas que eu já lhe trouxe.
Como tantos outros antes de mim
para a oferecer não tenho quase nada
a não ser um coração que a adora
e a poesia na espera gestada.
Então toma, outra vez, de graça
palavra minha que vem e te abraça -
lembrará ela do início?
Líquido novo servido na mesma taça.
16/08/2017
- Para Maria Eduarda
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
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