Quando foi que me tornei tão amarga, tão insatisfeita, tão cheia de ressentimento e mágoa? Somente hoje percebo qual é a verdade e o quão dura ela é. Eu me sinto sufocada e guardei todos esses sentimentos comigo sem nem perceber.
Talvez o único caminho para encontrar a luz seja abarcar a escuridão; não ter medo dela. Aceitar a minha raiva, a minha melancolia como ele aceitou. Acho que o que mais gosto nele é justamente essa aceitação incondicional. Sem pena, sem ser condescendente ou fazer pouco caso com o que sinto.
Porque por mais insólito que seja e por mais obscuro, o que sinto é real e válido. Que bom que ele não tem medo de andar comigo por essas pedras.
- trecho do meu diário
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fibromialgia II
Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
O que é rima? Não é apenas palavras de parecidos sons Talvez da inspiração seja prima Ou como um quadro de diferentes tons... Como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!