Talvez para me lembrar
que meu espírito é livre
e dar valor ao que tive,
o que me resta é zarpar.
Que do outro lado das fronteiras
as distâncias pareçam mais curtas
e mesmo que sejam duras,
suas glórias se mostrem certeiras.
Para que eu não esqueça de onde vim,
que eu bote os pés para fora daqui
e tome a mim mesma pela mão
em um lar onde eu tiver de ir
feito do que há de melhor em mim
porque não hei de viver em vão.
29/05/2017
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
domingo, 6 de agosto de 2017
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