Amanheças
e com o orvalho
te pareças
porque assim me olhas.
Porém não como o das manhãs
que no inverno
com suas falhas
deixam-nas mais frias
que noites de inferno
e palavas vãs.
Aqueças
corpo, cama, quarto, velhas peças
com bênção
e banho
tudo o que os outros pensam,
a mim
e a tudo de estranho.
Chovas,
traga-me meu rei
e mesmo das covas
teu verso em sorriso
será com gosto talvez o único
de que beberei,
sendo grande amante ou mero cínico.
4 de setembro de 2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Ah, as rimas esdrúxulas...!
ResponderExcluirGK
É sorte que não temas
Excluircomo se decidem e se alteram
os meus esquemas...
- LBS