domingo, 23 de outubro de 2016

Rio de tinta

Papel que
me ouve;
caneta que
sempre falou
por mim.

O papel
acumula minhas
gastas energias;
a caneta
as transmite
sem duvidar.

Palavras que
não tenho
coragem de
dizer, mas
que o
papel eterniza.

Sentimentos que
tento entender
e que
a tinta
com paciência
me explica.

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