terça-feira, 25 de outubro de 2016

Permissão

Eu te deixo
entrar pela porta,
desmontar minha vida,
tirar meu juízo...

Eu te deixo
roubar meu sorriso,
aquela fina lágrima,
meu coração tolo...

Eu te deixo
matar meu sossego,
apagar a trilha,
provocar outro verso...

Eu te deixo
virar-me do avesso
mesmo que sobre
só farrapo descosturado...

Eu te deixo
vir e ajeitar-se
ficar, se quiseres;
entristecer-me, se partires.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo feedback!

Mysterium fidei

Como é que pode se sentir mais viva na hora da morte em ai em ode enquanto escorre feito derrubada torre sem corte nem ferida?   09/12/2025