Eu te deixo
entrar pela porta,
desmontar minha vida,
tirar meu juízo...
Eu te deixo
roubar meu sorriso,
aquela fina lágrima,
meu coração tolo...
Eu te deixo
matar meu sossego,
apagar a trilha,
provocar outro verso...
Eu te deixo
virar-me do avesso
mesmo que sobre
só farrapo descosturado...
Eu te deixo
vir e ajeitar-se
ficar, se quiseres;
entristecer-me, se partires.
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