Eu certamente nunca serviria para ser médica ou engenheira, acreditem em mim.
Por mais certa que esteja disso hoje, um dia já tive dúvidas se era a coisa certa a fazer. De certa forma, ainda tenho, porque faz parte da ansiedade de saber que o mundo te cobra e que a vida adulta é mais longa do que parece. Quero que os anos estudando o que amo não sejam desperdiçados depois. Que a mudança de ares me dê também uma vida nova. Acordar com disposição por saber que pago minhas contas fazendo o que sei de melhor, ou pelo menos o melhor que posso (tradução: não odiar meu emprego).
E no fim do dia, descansar um pouco, ter alguém para quem contar do meu dia, ouvir uma música, tomar um chá... Que as noites não sejam mais tão insones. Saber que consigo me virar. Que as palavras sigam desenhando a vida que tenho, a que tive e a que terei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!