A verdade é que tenho que manejar o lado negativo de ter boa memória e me desapegar um pouco do passado (sem, é claro, ignorar as partes bonitas dele). Tentar viver mais o agora, como o agora em que escrevo estas palavras. Não pensar nos meu planos e sonhos como algo permanente, pois nada o é. Quantas vezes, seja por simples impulso ou dúvida, não mudei de ideia?
Se as pessoas e a vida são feitas de momentos, quero estar mais presente neles, porque o tempo passa e a gente nem repara direito. Justamente por isso, sinto pressa para viver ou pelo menos me sentir viva, mas não é assim que funciona, eu sei. Cada segundo vale, até aqueles que acho que foram desperdiçados.
A questão é eu ter paciência, respirar. Pensar no que importa para mim e no que quero para mim, independentemente do que digam. Tirar proveito da minha solidão e não deixar que meu coração fique vazio de coisas boas e pesado de amargura, tristeza, frustração.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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