Escrever foi algo que eu sempre fiz. Se isso é o suficiente para fazer de mim uma escritora, isso é o que eu sempre fui. Antes mesmo de começar a frequentar a escola, uma das minhas coisas favoritas no mundo era ter um livro por perto e colocar palavras no papel - fossem elas o que quer que passasse pela minha cabeça ou apenas o meu nome como treino de caligrafia cursiva.
Uma pessoa não é apenas aquilo que faz, é verdade. Mas escrever sempre foi uma parte tão grande de quem eu sou e de como me enxergo, do que posso deixar de legado, que é doido que eu só tenha passado a me reconhecer como tal alguns anos atrás.
Acho que ter conhecido certas pessoas e elas terem dado o valor para o que eu tinha a dizer que eu mesma não conseguia foi um grande ponto de virada. Em 2006, a poesia chegou mais perto da minha vida e se tornou um braço comprido do meu ofício (mas essa é uma história para outro dia, se vocês quiserem...).
E se foi por amor que me tornei poeta, ainda é por amor que eu escrevo e venho buscando maneiras de viver como escritora independente, já que cada vez mais não consigo me ver sem isso. É o que me traz tanto a alegria terrena quanto um pouco da alegria celestial que o meu nome indica.
Quanto mais velha fico, mais entendo a existência e justeza no grau de distância entre um autor e seu trabalho, bem como onde e como ocorre no meu. Mas, se tem uma coisa que nunca faltou, foi honestidade. Então, assim como Frida Kahlo esrá nos quadros, estou na minha escrita. Se alguém, e até eu mesma, quiser me conhecer, a dica que deixo é LEIA O QUE EU ESCREVO.
29/08/2020
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