Poderias carregar-me no bolso,
ali no dorso,
ou perto do coração,
se quisesses.
Na mesma gentileza
da firmeza
da mão,
daquela canção
e das velhas preces.
Por ora sou eu que te guardo
como um tesouro
onde sempre estarás seguro,
por mais que tempo vindouro
debaixo de pelo e couro -
a isso eu me atrevo e juro.
09/05/2020
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
domingo, 17 de maio de 2020
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