Ah, rapaz...
Não sei se tua boca
ou como mastigas
tuas palavras
ora tristes, mas sempre belas
antes de dizê-las
e do som que as toca,
que as torna minhas amigas.
Não sei se tuas mãos
ou o que fazes
de tão lindo com elas
sem que tenham de pertencer a cristãos
ou pagãos
e sim talvez aos capatazes
das quietas estrelas.
Não sei se teus braços
ou os acasos
que causam os abraços
que, abertos
a seus lados,
respondem ao caos.
13/04/2020
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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Ninguém é perfeito, exceto, para quem ama, o ser amado.
ResponderExcluirGK
Na realidade
Excluirimperfeito
mas em verdade
bem-feito.