Tu não tens que implorar
para que eu vá contigo
àquele lugar
tão antigo,
tão severo,
e quando nos falta certa fé.
Mas já que assim é,
te digo que naquele silêncio quero
fazer como tu fazes -
que suaves
como as penas das aves
falemos dos arcos altos das janelas
e como tantas coisas parecem pequenas
diante da beleza
e tal grandeza
do amor
enquanto de onde está
uma mãe nos observa
sem reserva
nem soberba.
E porque sei que num dia ensolarado
e de calor
seria lindo ver, sem pressa,
como a luz de fora que ganha mais cor por dentro
vinda do centro
tocaria a tua cabeça.
24/10/2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
É poder saber pedir.
ResponderExcluirGK
Muito poder.
Excluir- LBS