A noite passou tão rápido,
nem lembro de ter dormido,
apenas do que senti
e que ficou aqui
quando estavas comigo,
da fome
de não sei onde
do tanto
que ficou faltando.
Se hoje tenho perguntas
o bastante
para todas as lutas
que não travei de fronte,
sei que ali não havia nada,
nenhuma dúvida
a ser apenas deixada
ou respondida.
Apenas o entregar da minha vida
no cerne interrompida.
E agora, com o que quero
e desejo, eu te espero
para saber de um do teu
faz mesmo eco em dois do que é meu
e aguarde
com o corpo em alarde
pois para a poesia nunca é tarde.
Alguém como eu não implora
mas agora
eu só peço
que me tire esse peso,
que não vá embora.
8 de outubro de 2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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Às vezes o que passa mais depressa é o que mais fica.
ResponderExcluirGK
Basta um segundo para ser virado do avesso e nunca mais voltar pro início.
Excluir- LBS