Como vieste,
tu ficarás,
o gesto é justo,
este
que não te deixa para trás,
no tempo parada
e enterrada
no escuro
e sim onde o olho alcança
como ao teu e o eu criança
e a minha última lembrança
com seu custo
e se foi honra dourada
que me deste
mesmo tão pequenina
contra a parede,
que tu, mão olguina
permaneça onde estás,
até onde se estende
o que fizeste.
01/07/2020
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!