Tanto faz próximas ou distantes...
Eu lhes vejo como suas próprias criaturas,
a sós e em par sempre únicas -
páginas de particulares gramaturas
de todo fascinantes...
Ao seu modo, carregam
e negam
as coisas, as vidas, as curas,
machucam
tanto quanto acariciam
e alimentam
bocas e dias,
ora macias,
ora ásperas...
Do seu próprio jeito
crescem,
movem,
envelhecem,
sentem
e tremem
de frio, fomes e de calor úmidas...
Eu desejo para elas
o mesmo que de resto quero
debaixo das querelas
no nosso jeito sincero,
parceiras minhas...
01/01/2020
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Cada um de nós é muitos, cada um dos quais, único.
ResponderExcluirGK
Até as mãos nos entregam.
Excluir- LBS
Como um rio, tudo se esvai a medida que o tempo passa. Ótimo poema!
ResponderExcluirA vida que escorre das mãos também está nelas. Muito obrigada!
Excluir- LBS