domingo, 21 de julho de 2019

Outra realidade

Tão melhor seria
se o tempo quase parasse
e eu olhasse
na tua face
e perguntasse
da tua vida, do teu dia
num para sempre sem medo
onde não há tão cedo
em que eu partiria...

Eu poderia nomear
o que importa
tanto quanto a mim,
que não está morta
e portanto não tem fim,
mas igual respirar...

Enquanto isso, o que é que eu faço
até que chegue
a vez em que te abraço
e o meu corpo não me negue
oferecer mais que só esse traço
tão torto
e, aqui eleita,
sendo feita
de perfeição imperfeita
tornar-me verdadeiro porto
para te dar ombro, ouvido e regaço...

21/07/2019

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo feedback!

Anne de Green Gables - resenha

Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...