Eu não preciso de luxo,
só daquele homem por perto
se assim ele quiser -
com tudo de errado e certo
na menina e na mulher.
De vai e vem em cada repuxo,
já que aqui permanecemos
pelo que pode nos tocar -
ora os versos que lemos e gememos,
ora as nossas mãos e as do mar.
De olhos que com a chuva chovam
de promessas suaves de amor
sussurradas num canto -
não por algum vazio e ônus da dor
e sim, nas respostas, o que há de santo.
De paciências e vozes que sorriam
ao bonito que é grande sendo pequeno
dentro do doce e da lembrança -
que sabem aquilo que prepara o terreno
para cada nova bonança.
25/04/2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!