Vamos com medo,
mas mesmo assim, vamos...
E ao avistar o arvoredo,
se preciso for,
descansar sob seus ramos...
Eu aqui e o meu amor
ingênuo pelos poetas desgraçados -
tu também, neste fervor
de versos em tinta nunca gravados
e que poucos ouvirão...
Destas almas maiores que o corpo,
amigo meu, o que dirão?
Asas e cantos de tordo
elas serão?
Devem ao menos valer a visita...
Porque talvez a coisa mais bonita
não seja o destino, mas o caminho
em separado que não se faz sozinho
quando se ama e se acredita
em si mesmo, no outro e no que há de puro...
E o nosso futuro
que se avista daqui no topo dos vales
parece um pouco mais seguro
quando sabe que mesmo com os males
estamos apoiados no mesmo braço...
Pode vir, fracasso.
22/02/2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
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15/11/2025
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