O que eu temo não é o amor.
Eu o amo, eu bem o conheço.
Meu medo é da alma nua,
rasgada de torpor,
não sou tão forte quanto pareço -
ainda estremeço ao sair à rua.
A morte deste instinto
de saber o que quero e o que sou,
o lindo de ter a mim;
porque me entrego e nunca minto
em tudo o que a boca negou
mas vive em sangue carmim.
Qual é o sentido
de grudar o amor na razão,
ao que não lhe pertence?
Importa tanto um coração partido
ante a beleza da oração
da verdade que sempre vence?
10/03/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quinta-feira, 22 de março de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rocha
Deixo a luz do sol bater um pouco a cada vez sobre as várias faces e ranhuras lapidadas por tempo e destino para que ilumine e penetre a gra...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Então, gente... Sou MEI agora! Faz um tempo que estou para contar que na finaleira do ano passado abri meu CNPJ como redatora, desde que a ...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!