Mão suja
de escritor
e pintor
de beleza
se sobrepuja -
áspera destreza
em mancha.
O carvão
que deslancha
pela mão
traz meu
aberto coração
salvo por
um triz
da cerda
do pincel
de tornar-se
como pedra
e bater
sempre infeliz.
Líquida, bem-vinda
na ponta
do dedo,
guarda aquele
nosso segredo!
Mesmo quando
é rude,
se faz
mais linda
mão conhecedora
da tinta
tão bendita
que toca
própria alma
de encanto
deixando-a limpa.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
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