Meu passarinho
amado,
senhor da tua casa,
cervo, homem,
veado
coroado...
Eu em teus braços, sempre,
sou uma flor em tuas mãos,
uma árvore do teu bosque,
uma mulher,
uma folha da grama por onde passas...
Mostra-me o outro lado,
abra-me o caminho,
na minha frente
o meu e o sagrado
em brasa...
Mais humilde das majestades,
fale através de mim.
Senhor, todos os meus nomes
tu sabes
em seus pares
que o tempo contou.
Flanco em que me encoste,
diz-me a quem
teu eco alcançou,
a súdita que te amou...
16/12/2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Obra de arte!
ResponderExcluirGK
Obrigada... Oração às vezes vira poesia. E poesia para mim o tempo fez oração.
Excluir- LBS