Eu fiz o que tu me pediste.
Te abri meu coração e mente
como uma mulher abre a blusa
sem medo de parecer obtusa
em tudo o que lhe faz diferente.
O que eu vi foi um dedo em riste.
Mostrando para toda a gente
que acha que sabe e abusa
em querer decifrar a musa:
o que interessa é a tangente.
Um jovem também sabe ser triste.
Consegue viver no rente
da sensação mais confusa
e pede por paz reclusa
para plantar nova semente.
Foi aí que tu sorriste.
Peguei-me te olhando de frente
alto nas botas de camurça
com tudo o que se tem e se usa
conquistado a unha e dente.
24/01/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sábado, 3 de fevereiro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!