Não olho
no teu olho
não porque escolho
mas por medo
de mim
e do que me arrependo
com culpa mordendo
e lágrima escorrendo
até o fim.
Teu olho
sempre tão castanho
não me é estranho
ou segredo
que traz sossego
pra este ego
cheio de embrolho.
Quando eu
te olho
ganho um espólio
digno de capitólio
só meu
preso na luz
dos olhos nus
tão teus.
30/01/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
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