sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nas linhas da mão

Não tenho papel
por isso escrevo
na palma enrugada
teu lindo nome.

Assim o levo
comigo para casa
para não esquecer
quem tu és.

De certa forma
tenho-te na mão
tão rusga, áspera
que agora anseia
por fazer-se suave
em teu rosto
fresco de chuva...

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