De viver num ciclo vicioso que parece que nunca vai terminar. De, mesmo sem perceber, deixar que outros determinem o modo que quero viver. De acabar vendo pena nos olhos de quase todo mundo porque sinto que incomodo. De me pegar duvidando até das coisas mais sólidas. De chorar, de sentir raiva, de permitir que o que alguns dizem nas entrelinhas determine como vejo a mim mesma e meu comportamento.
Da autopiedade, da tortura que parte de fora e de mim mesma, de me desculpar por tudo o que não precisa de desculpas. De não ter espaço para pensar nas coisas com cuidado e ter que ficar me provando pros outros fazendo coisas das quais tenho pouca certeza se quero. Da minúscula parte de mim que acha que o o amor que recebo só devia existir nos meus sonhos. Do medo dos olhos das pessoas.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fibromialgia II
Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
O que é rima? Não é apenas palavras de parecidos sons Talvez da inspiração seja prima Ou como um quadro de diferentes tons... Como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!