O que tenho de mais valioso são minhas memórias e minhas palavras. São elas que talvez me façam existir para além das minhas tristezas e frustrações.
Outra coisa que me faz questionar o sentido de se viver é que, querendo ou não, depois que a gente se vai, também se vão justamente nossas recordações e sonhos.
Eu tenho medo de ser esquecida e que tenha sido só outra pessoa que ocupou esses lugares só por ocupar. Por mais dolorosas que sejam muitas das lembranças que carrego, são elas que fazem de mim quem quer que eu seja.
Por isso tenho vontade de transformar o que ainda é etéreo em coisas concretas. Encontrar razões para seguir em busca de um destino.
Criar novas memórias e torná-las eternas com as palavras. Que nesses momentos eu veja mais sentido em tudo. Que os maiores livros que eu escreva sejam estes diários bagunçados. Que eu tenha espaço e tempo para viver o que não vivi, e se isso não for possível, que pelo menos possa entender o que muda.
O tempo está passando e eu cresço rápido demais…
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
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