Emoção menina
tão minha
que flutua
em bem
poucas certezas.
Sem querer
soando condescendente
tentando entender
os outros
e eu.
Corpo jovem,
alma velha.
coração judiado,
com medo
de crescer.
Emoção frágil,
mar revolto
que conduz-me
aonde minhas
pernas falham.
Emoção intensa,
estranha, incontida
que transborda
de mim
até aqui.
Que acaba
encontrando morada
na palavra,
na poesia,
bela quietude.
Que tenta
viver, aprender,
mudar, aceitar
e permanecer.
Emoção que
tenta se
preencher, assim,
no tempo
que passa.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
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