Pegou a minha mão
e me deu esperança
na estrada mais tortuosa.
Olhou pra mim
e viu o que os outros não veem,
o que nem eu consigo ver.
Percorre minha escuridão
tocando minha alma desgastada
no silêncio acolhedor
de quem está disposto a ouvir
e a conhecer de verdade
o que preciso entender e escondo
por baixo das lágrimas e sorrisos falsos.
Me ama,
mesmo eu estando aos pedacinhos
e me abraça
quando eu mais sinto saudade e medo
e preciso de calor.
Tem o meu coração
mais do que qualquer outro,
com todas as suas mágoas e ressentimentos...
Lhe devo muito
porque mudou a minha vida
ao abrir meus olhos.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
domingo, 11 de janeiro de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fibromialgia II
Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
O que é rima? Não é apenas palavras de parecidos sons Talvez da inspiração seja prima Ou como um quadro de diferentes tons... Como...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!