Como outras tantas,
quem me dera
a quimera
de ser o ser que tu cantas.
Que aos teus olhos eu seja tão vaga
mas tão forte
quanto a chama que não se apaga
nem mesmo à onda de maior porte.
E se não puder sê-la,
um dia encontrá-la em mim
ou talvez conhecê-la no fim de uma ruela
que não parece ter fim.
Para que minha alma devota
aprenda uma nova oração
deixada na ponteira de uma bota
para o fim do sermão.
04/04/2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!