Certas coisas a gente mata
antes que nasça
por ser um tudo no fim sem nada,
para não ser só mais uma ilusão.
Pega pelos chifres e quebra a pata
por amor à pessoa amada
porque aqui não compensa a sensação
e, se a gente deixa, simplesmente passa.
Não tem de se tornar tempestade
que toma conta e não se evita
embora um dia termine,
não sem deixar algum estrago.
Arranca-se na raiz da verdade
sem pena, jogada a esmo no lago
que seria em si plena, mas desdita
ao vácuo de que se destine.
21/04/2019
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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