Ser raro e sofisticado
a quem talvez eu nunca dissesse
do simples aqui guardado
que em pensamento é uma prece.
Mas de mim tira as amarras
e arranca as palavras
a hora que quiser.
Só porque é sutil, só porque é mulher.
Ela e não outra qualquer.
E nunca me arrependa
nem do que para uns é mágoa
de beber da tua água
e abraçar a tua renda.
Porque seria muito pouco
o capricho de uma rainha
diante do velho choro rouco
pelo nada que se achava que tinha.
Sou dela e ela é minha.
21/08/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
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