sábado, 21 de abril de 2018

Ruins novas

Não tenho nada a falar-te
a não ser do vazio,
o coração ainda frio
tentando não fazer alarde.

Parece que isso faz parte
de grande e caudaloso rio
que nunca tocará mar arredio
ou bater em baluarte.

E sinto como um descarte
imortal, sem razão e doentio -
enquanto dura causa arrepio,
mas dói menos ao pensar-te.

11/04/2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo feedback!

Fibromialgia II

Dói O quanto eu quero amar. Como dói o quanto eu quero viver! Muito me dói todo o amor que não dei... e me corrói cada palavra que não disse...