O que me mata
não é o que fica só aqui dentro,
mas o escárnio, a bravata,
comédia feita do sentimento.
É isso que me parte
em pedaços e gotas
conhecedoras da maior arte,
das mais óbvias rotas.
Contra mim sendo usado
tudo o que em si me basta
apesar do desejo, bem no fundo
de que a chama que se alastra
queime também o ser amado,
brote do útero fecundo.
16/03/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!