Como pessoa que talvez se ligue demais ao passado, concordo com um texto que li num blog que diz que talvez a melhor parte de se ter amigos antigos é tudo o que muda na vida, mas que não mata a beleza do que passou e ainda assim os une.
Mas eu não quero apenas de relações que se sustentam apenas de melancólica nostalgia que no fim se reduz a silêncios. Talvez para estas o melhor seja mesmo a morte, por mais que seja doloroso.
Então eu deduzo que o segredo para se conservar as relações, e neste caso as amizades, seja o esforço em faca de dois gumes.
Esforço em festejar o passado, se orgulhar do presente e olhar com esperança para o futuro que mora nos nossos olhos e nos da outra pessoa. Encontrar os pontos de contato entre quem se foi um dia e tudo o que nos tornaremos ao longo dos dias, longe e perto um do outro.
E amar um ao outro principalmente pelo que se tem para dar e ser agora. Quem no fundo realmente se é. Talvez seja isso o que não deixe a distância ficar tão grande...
19/03/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
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