É estranha
a despedida,
mesmo quando
não é
um adeus.
Por isso
eu demoro
a partida,
pela tua
presença aqui...
Nem mesmo
meu corpo
quer deixar
a paz,
o conforto.
Tu te
foste embora
e levaste
teu calor,
tua mão.
Assim, o
frio voltou
a envolver
meu corpo,
meu coração...
E aqui
fiquei com
aquela falta,
querendo silêncio.
O silêncio
da intimidade
da nossa
parceira solidão;
de fora.
Que aos
poucos permite
que possamos
doar os
nossos ouvidos.
Mas é
um consolo
saber que
mesmo quando
há "barulho"
que parece
sem sentido,
tempo gasto,
ainda é
tempo amado.
Tempo passado
bem junto,
na saudade
sempre presente,
mas suportável;
o contato
comigo basta
para te
fazer feliz,
fazer sorrir.
Mesmo quando
não escavamos
as profundezas
de nossas
velhas almas...
Traz aqui
teu amor,
teu carinho,
porque eu
estou gelada.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anne de Green Gables - resenha
Anne de Green Gables é o primeiro volume de uma série de romances de formação escritos pela autora canadense L.M. Montgomery durante o sécul...
-
Olá, meu anjo. Que saudade… Um dia, quero perceber que o silêncio é o bastante para nós. Talvez já seja, não sei. Mas quanto isso, a gente...
-
Uma coisa que com o tempo percebi ser muito peculiar é a de que, no contexto em que vivo, existe muito contato físico. Como ainda preciso de...
-
Não precisa se explicar, só não cala essa carícia no ar, queimadura doce de bala... Deixemos para depois os erros e acertos dos heróis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo feedback!