A morte levou o meu melhor
Tirou de mim, de repente
A mais bela e viva flor
Que já viveu sob o sol poente.
E assim, desde então
Tento entender o movimento
Que meu Romântico coração
Não aceita como em si mesmo um evento.
A genialidade faz de mim um deus
Que virou a ampulheta da natureza
E do perecido fez outra vida.
Mas também à sanidade deu adeus
Ao contemplar minha baixeza
Na absurda monstruosidade surgida.
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sábado, 30 de abril de 2016
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