Há destinos
piores que
a morte,
disso eu
bem sei.
Como voltar
para onde
o passado
tem gosto
tão agridoce.
Olhar nos
olhos dele
outra vez
e ver
a mim.
O monstro
que sou,
as vidas
que tomei,
o sangue.
Não importa
o quanto
eu tente,
fugir não
é opção.
A culpa,
o medo,
a vergonha,
irão comigo
pelo oceano.
Mereço pagar
com vida
por ser
escravo da
branca lua.
Pescoço quebrado,
corpo pendurado,
sem ar,
é piedade.
Isso, não.
Me torturem,
me matem,
mas não
me levem
até ele.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
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