Tantas vezes sem calmaria,
reinava o tédio
até que trouxeste melodia
ao paralisado, sem remédio.
E o passar compassado do tempo
ganha sentido no correr da mágoa
como sussurro ecoado num templo
de confissão que afaga.
Porque mesmo dor contida
não deixa de ser verdade
ou de deixar marca e ferida
talvez por toda a eternidade.
O que tinha de ser dito
e do jeito que chegou
só torna tudo mais bendito,
bonito e certo, meu amor.
30/12/2018
Letícia Bolzon Silva; graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário UNINTER e Especialista em Tradução de Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Escritora de prosa e poesia, redatora e tradutora freelancer.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
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